continua...
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Constantina (BH)+Labirinto (SP)+ Carol Araújo (BH)_Festival Pequenas Sessões 03/09/2011
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segunda-feira, 26 de setembro de 2011
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Olosna na Rádio Favela, 106,7 fm. Sábado 24/09/2011 | 12:30
sábado, 17 de setembro de 2011
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
NÃO ERA
De todas as menos ilícitas.
Um dia gritei:que se fôda
E me fôdi com a polícia.
E foi assim que conheci um Veloso e não era o Caetano.
Conheci um distrito e não era o Federal.
Talvez eu deva mudar meus planos.
Ser um cara normal pra viver mais alguns anos.
Minha felicidade está afogada num copo de vodka.
Numa tentativa módica e furtiva de dar um jeito na minha vida.
Essa é a grande verdade.Pura,simples,uma só.
Do barro nós viemos e voltaremos ao pó.
Ou qualquer coisa que o valha
Pro céu se for bonzinho,pro inferno se for canalha.
Soube de histórias falecidas em sofrimento renascerem em glória.
Outrora grandes momentos.
Agora apenas lembranças.
Que cedem o seu lugar como quem cede a uma dança.
GEORGE HARRISON: Living In The Material World (trailer legendado)
O filme será exibido nos dias 5 e 6 de outubro na HBO e será lançado em chega à lojas no dia 10 em Blue-ray e DVD duplo deluxe edition, que inclui um CD exclusivo de faixas inéditas de Harrison, e um livro de fotos. Os 10 anos de morte de George seram lembrados também com o lançamento de um livro escrito pela viúva Olivia Harrison, no qual ela leva à público as memórias de George disponibilizando cartas, fotos, trechos de diários contando toda sua vida com os Beatles, sua obsessão por guitarras, as loucuras, etc.
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Fim de semana!!
Que me levam a caminhos amargurados.
Rios agrestes me secam as veias,
pecados me abrem os seus braços.
E a vida que me permeia está traduzida no chão do meu quarto.
Prefiro meu antigo eu à meu atual retrato.
De fato,uma tristeza de cada vez alegra minha alma.
E entre as pontas transmutadas dos meus dedos
seguro a única coisa que me acalma!
Centro Cultural São Geraldo e Cine Clube Opinião apresentam "A Marvada Carne" [1985, André Klotzel]
Juntando a fome com a vontade de se casar no Centro Cultural São Geraldo. Carula (Fernanda Torres), passa os dias "negociando" um marido com Santo Antônio. Nhô Quim (Adilson Barros) cansado da "vidinha besta do grotão do mato" resolve se mudar e saí em busca da tal carne de boi e "arrumá uma muié pá casá". Duas questões que ficam ruminando dentro dele.
O interior do Brasil e a cultura popular mostrados com simplicidade e muito humor.
Sucesso no Festival de Gramado. "A Marvada Carne" Levou os principais Kikitos (Festival de Gramado) e participou de mais de 20 festivais internacionais, incluindo Cannes. O filme foi visto por mais de 1,2 milhão de espectadores no Brasil, um recorde para a época, e fora vendido para 15 países. Um marco para a época em que o cinema brasileiro passava por grandes dificuldades.
A sessão acontece no dia 27/08/2011, às 19:00 hs e é gratuita.
Ônibus: 9502 / 9411 / 9211 / 9214
Tel: 3277-5648
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sábado, 6 de agosto de 2011
quarta-feira, 27 de julho de 2011
Earth, Wind & Fire - Mighty Mighty
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Tranquilo e infalível
Vítima de um edema cerebral agudo Lee Jun Fan (nome de batismo) influenciou toda uma geração de atores, diretores e consequentemente filmes de artes marciais, genero popularizado nos E.U.A graças ao sucesso da série Kung-Fu protagonizada por David Caradine e explorado em uma grande quantidade de filmes de ação das décadas de 1970 e 1980.
O Olosna presta homenagem com algumas cenas "fodásticas" do mestre, começando com o trailer do clássico Operação Dragão (1973) e uma versus Chuck Norris.
Hoje é dia do...
quarta-feira, 13 de julho de 2011
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Cê tá achando que eu sou Loki bicho? "Loki - Arnaldo Batista" (2008)
quarta-feira, 6 de julho de 2011
terça-feira, 5 de julho de 2011
E o "VAI SE FU*#%R" DE HOJE VAI PARA...
segunda-feira, 4 de julho de 2011
Rei Lagarto, Mojo Rising ou bebum pela saco?
Em Paris no 3 de julho de 1971 a história do rock perdia uma notória figura. James Douglas Morrison, mais conhecido com Jim Morrison sofria um fulminante ataque do coração falacendo em uma banheira de um hotel. Aos 27 anos, já havia conquistado fãs pelo mundo todo à frente do The Doors.
Mesmo que sua aparência e sua voz denunciavam certa decadência Jim e sua banda ainda lotavam estádios convidando bandos de hippies a abrirem as portas da percepção, convicto de que "O caminho do excesso leva ao palácio da sabedoria" (Willian Blake, poeta de que o cantor era fã). Daí surgiram ótimos discos, confusões em shows e banimentos de cidades.
Todo o sex appeal, a poesia e a rebeldia sedutora que Morrison emanava, caracteristicas muito celebradas até hoje (opinião não compartilhada pela equipe do blog) escondia uma figura que muitos não tem conhecimento.
É claro que muitos vão entender o que estou falando. Você sussa em algum buteco do Edifício Malleta tomando uma gelada, chega um cara chapado, certo de possuir toda a verdade do universo e começa a recitar poemas chulés se achando o último dos intelectuais boêmios. Daí senta na sua mesa e ainda quer filar sua cerveja. Era mais ou menos isso, ou esse, o verdadeiro Jim Morrison.
Certa vez ví uma entrevista do grande
Para comprovar existem algumas página do livro Mate-me, no qual algumas pessoas falam sobre a convivência com Jim. Um deles é o artista plástico Ronnie Cutrone:
"Eu amava Jim Morrison ternamente, mas não era divertido sair com Jim. Andei com ele em todas noites por quase um ano, e Jim saía, se encostava no bar, pedia oito vodcas com suco de laranja, tomava dois Tuinals, então tinha que mijar. mas não podia deixar os outros cinco drinques, então tirava o pau pra fora e mijava, e aparecia algumas garotas pra chupar o pau dele, e então ele terminava as outras cinco vodicas com suco de laranja e matava outros quatro Tuinals, e então mijava nas calças, e ai Eric Emerson e eu levávamos pra casa. Era a típica noite com Jim. Mas quando tomava ácido, dai Jim ficava realmente divertido e legal. Mas a maior parte do tempo ele não passava de um bêbado tomador de pílulas."
(Livro - Mate-Me Por Favor, V.1 - Gillian Mccain - Legs Mcneil )
Enfim a proposta não é desmerecer a grande obra de Jim e os Dooors e sim mostrar o cara por trás do clichê. Tanto que de presente vão aí os melhores discos eleitos pela redação do Olosna, a fim de que seu trabalho não seja esquecido e continue a ser celebrado.
1967 - Strange Days
1970 - Morrison Hotel
1971 - L.A. Woman
Pra finalizar, clique no link e leia algumas frases de Jim Morrison, tire suas conclusões e comente aqui no blog: http://www.frasesfamosas.com.br/de/jim-morrison.html
sexta-feira, 1 de julho de 2011
A 65 anos alegrando nossos verões
Seu nome veio do Atol de Bikini, local
E realmente causou, seja de hormônios, de raiva por partes dos conservadores que proibiram seu uso em alguns momentos nas décadades de 1950 e 1960, esse "maiô de duas peças de tamanho reduzido" ou esses "quatro triângulos de nada" conquistou o mundo e se tornou um dos simbolos da liberação feminina - guardadas as devidas proporções - (calma feministas não nos crucifique).
Sua forma varoiu de lugar para lugar através do tempo e de acordo com os costumes e traços culturais.
No entanto o mais importante é que seja ele fio dental, de cortininha, asa-delta, pequeno ou grande,
E pra celebrar esse aniversário inauguramos uma nova sessão desce blog.
AS ENQUETES DO LOSNA, onde os temas, indagações e questionamentos mais intrigantes vão pedir a opinião de você leitor, você leitora, que também podem enviar sugestões de novos temas.
Você vota e o resultado aparece na próxima semana.
Ivy Snow
Radeo Suicide
Megan Renee
Wendie Wonderland
lise se apresenta no Centro Cultural São Geraldo dia 09/07.
Num dialogo entre música (instrumental) e vídeo, o músico passeia pelos terrenos da música eletrônica, comtemporânea e ambiente através da experimentação de novas sonoridades. Mostrando coerência e com uma sensibilidade impar, o músico deixa transparecer outras influências como John Cage, rock, a musicalidade brasileira e sons das ruas. É como se num passeio pelas grandes metropóles todo o ruído às vezes opressor e desorientador se reorganiza e toma ritmo transformando-se em música.
Além de um show ou cd, escutar lise é uma vivenciar uma experiência sonora.
E além de ler essas linhas o mais interessante é interagir com essa sonoridade: http://www.projetolise.com/#_
Serviço
Show de lançamento do CD “Qualquer Frágil Fio de Fantasia”
Shows: Lise e Retrigger
Local: Centro Cultural São Geraldo - Avenida Silva Alvarenga, nº 548, São Geraldo, BH/MG
Dia: 9 de julho
Horário: 20h
Entrada Gratuita
Workshop de produção de áudio em home studios
O workshop ministrado por Daniel Nunes (lise) pretende oferecer estratégias que fomentem o uso e apropriação de ferramentas para produção de áudio em home studios, almejando a formação de rede de artistas independentes que colaborem entre si no processo de produção artística, criando assim uma troca de referências e experiências capazes de estimular produções e consumos colaborativos e coletivos de bens culturais.
Inscrição gratuita.
Número de vagas: 15
Data: 8 e 9 de julho
Horário: 14h às 18h
Local: Centro Cultural São Geraldo (Avenida Silva Alvarenga, nº 548, bairro São Geraldo, Belo Horizonte/MG)
Ônibus: 9502 / 9411 / 9211 / 9214
Como chegar:
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terça-feira, 28 de junho de 2011
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Cem recomendações para a vida
E hoje é dia do...
Coincidência, hoje rolou um acidente na Av. dos Andradas (região do bairro Esplanada) já pela manhã. Sê liga mano...
Porra Red Hot...
Se bem que, "Mother's Milk e Bloody Sugar Sexy Magic já fazem um tempo...outros tempos!
Observem as introduções em cada uma das músicas. Só para conceituar o Budgie é de 1973.
Comentem...
O código para incorporar o vídeo (dos caras tocando em estúdio) ao blog foi desativado mediante solicitação, portanto, segue o link http://youtu.be/54H3EUAzpVg
quinta-feira, 23 de junho de 2011
quarta-feira, 22 de junho de 2011
Madness - One Step Beyond
One Step Beyooooooooond !!!!!!!!!!!!!!
terça-feira, 21 de junho de 2011
Ah! E hoje é dia...
Dia da Mídia
Dia do Imigrante
Dia Universal Olímpico
Que beleza! PARABÉNS!!!!
Se na sua festa cafona de "revival dos anos 80", tocasse esses discos... # 2
Eu e um amigo quando estamos bebendo costumamos (entre umas e outras ou lá pelas tantas) fazer coletâneas, nas quais elegemos as músicas mais batidas de todos os tempos dentro de cada segmento. Com certeza a música 7 desse disco estaria numa dessas compilações.
Lançado em 16 de junho de 1986, "The Queen is Dead", já parecia provocativo antes mesmo de ser ouvido, a começar pelo nome “matava a rainha e a realeza inglesa” e em seguida pelo tom mórbido da imagem da capa que apresenta uma foto do ator Alain Delon como se estivesse morto. A banda declara o disco como “o fim de um período marcado pelo tédio, seria a libertação das tradições aristocráticas da Inglaterra”, o que realmente faz sentido, o disco marca um período muito criativo da banda, não é atoa que este é considerado o melhor disco do quarteto de Manchester.
A voz melodiosa de Morrissey conversa com o tom amargo e um tanto agressivo em letras como Bigmouth Strikes Again, e apresenta cargas sentimentais e poéticas em outras como em The Boy with the Thorn in His Side e There is a Light that Never Goes out, dois clássicos indiscutíveis.
The Queen is Dead, merece sim ser coroado (sacaram o trocadilho, lol?) pela sua qualidade, não é atoa que o disco é quase todos de hits e ocupou os primeiros lugares de vários top-tens da época. Ao ouvir esse disco 25 anos depois do seu lançamento dá até um gosto de ter nascido na década de 1980 e um alívio de saber que coisas boas foram produzidas.
E você, garotão maroto, gatinha esperta, que começaram a ouvir rock n’ roll antes de ontem e acham que Legião Urbana é a melhor banda do mundo, ouça o The Smiths e descubra com quem que Renato e seus colegas aprenderam. Mas fique calm@s, pois, há uma luz que nunca se apaga.
Se na sua festa cafona de "revival dos anos 80", tocasse esses discos...
Falando em coisa boa, comemoramos nesse mês os 25 anos de lançamento de uma das obras mais importantes para a história do rock brasileiro.
Titãs - Cabeça Dinossauro
Esse foi um dos primeiros discos de rock que me lembro de ter escutado. Me lembro, ainda criança, de estar sentado no chão de frente para o aparelho de som 3 em 1 de um primo mais velho e "folheando" os discos. Dentre muitos me aparece uma capa estranha e ao mesmo tempo interessante, quando tiro o disco da capa outra minha estranheza continua, leio no selo "proibida a execução pública desse disco, pela censura" e blá blá blá. Pensei, porque o disco é proibido? Quero ouvir esse disco! Foi admiração a primeira audição, aprendi os primeiros palavrões, as primeiras influências que me levariam mais tarde ao punk rock, etc. Enfim, esse rock era bem diferente do que minhas primas ouviam e isso era bom.
Mais velho e ampliando meus horizontes musicais fui entendendo melhor cada música e o que estava nas entrelinhas. Os protestos, o tom raivoso dos timbres e dos vocais fugiam da chata pseudo-inocência que outras bandas cantavam na época.
Outra descoberta interessante foi saber que a capa do disco é baseada em um esboço do pintor italiano Leonardo Da Vinci, intitulado “A expressão de um homem urrando”, enquanto na contracapa, outro desenho do pintor, “Cabeça Grotesca”.
1 - Cabeça Dinossauro
Cantada por Branco Mello, a música começa com uma batida forte inspirada (e creditada) nos índios Xingu. Os Titãs afirmam que o título e a música surgiram do nada num momento de chapação, quando Branco Mello solta a expressão "cabeça dinossauro", sendo completada por Paulo Miklos e Arnaldo Antunes que mandam “pança de mamute” e “espírito de porco”, concluindo a letra que tem apenas três versos. Mesmo com tal simplicidade a música se tornou um clássico do rock nacional.
2 - AA UU
Nessa música Britto e Fromer falam do “tedioso e alienado cotidiano" de um burguês.
3 - Igreja
Faz uma forte critica a igreja católica. A levada punk rock, de autoria de Nando Reis dividiu opiniões até mesmo dos integrantes da banda. Arnaldo Antunes que achava os versos muito pesados se recusou a aparecer no clipe e saía do palco quando a música era tocada nos shows. A preferida da redação.
4 - Polícia
A música nos leva a indagação sobre o papel e a ação das forças coercivas do estado. Composta por Tony Belotto e cantada por Sérgio Brito, "Polícia" é considerada por muitos fãs a melhor música da banda. Tanto que ganhou versão hard core no disco Chaos A.D do Sepultura.
5 - Estado Violência
Outra composição engajada, dessa vez assinada por Charles Gavin (primeira composição do baterista). Com uma pegada mais groove e dançante e uma guitarra funkeada a letra faz um protesto contra o estado de direito brasileiro.
6 - A Face do Destruidor
A influência punk fala auto nesses 34 segundos de pancadaria. Arnaldo Antunes e Paulo Miklos escrevem e cantam 9 versos ditos duas vezes em 30 segundos com as bases gravadas ao contrário. A letra faz parte do livro Psia (1986) de Arnaldo Antunes. Eita!
7 – Porrada
A letra critica e ironiza a meritocracia, traço da nossa cultura, presente em vários segmentos da nossa sociedade onde os “grandes” levam a fama, enquanto a equipe envolvida, os operários, enfim, aqueles que realmente trabalharam são esquecidos na hora da entrega dos louros da vitória. Composta por Arnaldo Antunes e Sérgio Britto.
8 - Tô Cansado
O peso enfadonho do tédio. A falta de perspectiva, colocando o ser humano numa inércia. Ao mesmo tempo a insatisfação com a ordem vigente criando o desejo de mudança.
9 - Bichos Escrotos
No repertório da banda desde 1982 a inclusão da música nos discos anteriores era sempre vetada. Finalmente gravada no referido álbum e graças ao clássico verso “vão se fuder”, a música foi proibida de ser tocada nas rádios, o que ia contra os “interesses radiofônico” pela audiência. Muitas rádios tocavam a música e quando chegava no famigerado verso vinha o famoso “piiiiii” da censura, no entanto algumas tocavam a música na integra dispostas a pagarem multa. Quem hoje com no mínimo 30 anos, foi em alguma festa na adolescência que não tocasse bichos escrotos?
10 - Família
Também uma das mais executadas Brasil afora. Quem nunca viu a própria família nesse “reggae”. Dispensa maiores comentários. Recentemente a música foi grava pela pior banda de reggae do pais Planta e Raiz.
11 - Homem Primata
Seus mais de 25 anos de idade (o refrão já havia sido escrito por Marcelo Fromer e Ciro Pessoa) não tiram seu conteúdo crítico e atual. Letra simples, porém, com uma mensagem direta, foi finalizada mais tarde com a participação de Nando Reis e Sergio brito.
12 - Dívidas
Também atualíssima o reggae de autoria de Branco Mello fala sobre a crise financeira do período do Plano Cruzado, época em que a população era assolada por impostos abusivos. Entende agora porque ela é a “atualíssima”?
13 - O Quê?
Também presente no livro de Arnaldo Antunes “Psia” mostra a influência da poesia concreta (gênero em que a apresentação gráfica influência diretamente no sentido) do autor na sua música. Instrumentos eletrônicos estão presentes nessa que é a maior música do disco. No entanto o mais interessante é que a letra/poesia é escrita numa estrutura cíclica, agregando a ela um caráter lúdico. Não entendeu? Tá curioso? Ouça a música e leia abaixo:
Melhor que tudo isso é ouvir esse que é de longe o melhor disco dos Titãs e na modesta opinião do OLosna o melhor disco do rock nacional. Então clica lá na capa que tem surpresa.
Fico muito feliz por ter assistido um show dos caras em 1996 no festival Skol Rock (Titãs na sexta e Raimundos no sábado), na companhia de 5 amigos (as). Mais uma vez a banda me deixando ótimas lembranças. Fomos para o Parque da Gameleira (atual Expominas - BH) no trio elétrico do PT, que na campanha para o pleito municipal daquele ano (os showmícios ainda eram permitidos) rodava a cidade e convidava músico dos bairros a se apresentarem. O Léo Dias tocou umas três músicas e tivemos a idéia de pedir carona ao motorista do trio elétrico. Fomos na parte de cima, felizes, eufóricos e dividindo uma garrafa de Cortezano, rumo ao show que acredito ser a última turnê “plugada / rock n' roll” dos caras, porque no ano seguinte viria o Acústico MTV Titãs e o restante vocês já sabem né?
O Homem Losna
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Massa Crítica BxH! Em dose dupla na semana do meio ambiente.
terça-feira, 31 de maio de 2011
1968. O ano dos brados por liberdade
Analisar ou tentar entender o maio francês de 1968 e todos os calorosos movimentos que na mesma época ocorriam mundo afora é um exercício que nos remete há inúmeras reflexões, dentre elas políticas, sociais e culturais; ainda hoje pertinentes e atuais.
O momento em questão foi aquele em que jovens de todo o mundo, aliados a outros setores da sociedade insatisfeitos com o poder vigente, com as liberdades políticas, culturais, sexuais reprimidas – e diante de um capitalismo que cavava com fôlego as desigualdades sociais – foram às ruas para “gritar basta” e que era hora de mudar. Hora de recriar uma sociedade com a qual eles se identificariam, diminuindo as desigualdades e levantando as minorias rumo à dignidade.
Na França, enfastiados das arbitrariedades do General De Gaulle, os estudantes tomam as rédeas das universidades (Soborne e Paris-Nanterre), onde segundo eles estava ali representação da base de toda uma sociedade, ou seja, na educação. Na Tchecolosváquia, os jovens comunistas, liderados por Alexander Dubcek moldam uma nova estrutura de governo socialista que poria em xeque o opressor comunismo stalinista, foi a chamada “Primavera de Praga”. Nas Américas a situação não era muito diferente. Nos E.U.A os jovens protestavam contra a Guerra do Vietnã – guerra que mostraria mais uma vez a face violenta e desumana da política intervencionista norte-americana – através de grandes passeatas e da contestadora contracultura, demonstrada no estilo de vida alternativo dos hippies e suas exigências incessantes por paz e amor. No Brasil toda a sociedade amargava o tenebroso fel da ditadura militar, que nesse ano inaugura sua época mais violenta e repressora; as marcas são ainda indeléveis, tanto que 1968é conhecido como o ano que não terminou. Os movimentos não cessavam por aí, em outras partes do mundo os “entusiastas da liberdade”, ainda chorosos pela morte de seu líder maior, Che Guevara, ainda clamavam bravamente por suas conquistas.
No entanto, algo é comum em todas as revoltas. Os movimentos foram destituídos através do uso de forças coercivas imbuídas do mais alto requinte de brutalidade. Tais repressores eram incapazes (e os de hoje também) de enxergar uma nova idéia de mundo, baseada na liberdade e na igualdade, onde os valores humanos e intelectuais deveriam suplantar os financeiros e o poder. Os movimentos de 1968 servem para nos lembrar de que um novo mundo é possível e também o quão poderosa é a capacidade de organização e luta de uma sociedade rumo à justiça, a paz e a dignidade. Olhemos para o passado para que possamos entender o presente e para que tomemos fôlego para mudar ou enfrentar o futuro.
O Homem Losna
fonte da imagem: http://www.1968andallthat.net/node/46
Maio...
O mês que finda celebrou a chegada de Bob Dylan aos 70 anos. (Sr.) Dylan, soube cantar muito bem os anseios, o inconformismo e a visão de mundo de uma geração que deixou sua marca na história e tem muito a ensinar a muito dos jovens da geração atual. Lúcido, coerente e ativo, Bob Dylan é dono de um repertório atemporal, músicas que ainda hojem poderiam ser usadas em qualquer protesto "mundo a fora".